Desde que me entendo por gente eu escrevo. Lá nos anos 90 eu escrevia numa máquina de escrever emprestada de um amigo, e tempos depois com os computadores e a internet eu entrei na onda dos blogs. Até hoje meu blog está ativo e, passo por lá para me expressar despretensiosamente. Já na primeira década dos anos 2000 comecei a fazer fanzines, como o Zine Zíper e alguns anos mais tarde comecei a publicar mini livros artesanais produzidos com a mesma essência dos fanzines (xerox!) que eu chamei de Livros de Bolso. Foram 3 edições esgotadas que eu vendia por simbólicos cinco reais. Depois disso lancei mais uma coleção de poemas em formato de livro só que tamanho A5, a este dei o nome de Algo Novo, a versão digital dele está disponível aqui.
Primeira versão dos livros de bolso eram produzidas em casa com papel sulfite e impressão jato de tinta com grampo de metal
A produção desta primeira remessa foi de cerca de 250 exemplares
Os pedidos eram feitos pela internet e enviados pelos correios
Produção caseira 100% manual
Livros de Bolso da Bel
Era normal as pessoas fotografarem as páginas e enviarem pela internet
A segunda versão foi produzida em papel reciclado com capa em colorset
Na terceira edição utilizei também garrafas pet recicladas para fazer uma capa plástica que protegia melhor os livrinhos
Na mesa de vendas existiam também as raspadinhas que custavam apenas 50 cents, caso a pessoa tirasse uma estrela ela ganhava o livrinho.
As fichas da raspadinha foram feitas com os resíduos de papel das capas, além de fita adesiva e tinta raspável feita com guachê e detergente.
Produção intensa no Estúdio Namoita que, nesta foto, funcionava na cidade de Porto Seguro - BA.
Lojinha itinerante do Estúdio Namoita, aqui em parceria com o artista Alan Salomão em Porto Seguro - BA
Aqui a ideia foi fazer um móbile de livrinhos usando elásticos de borracha
Ambulantes no poder! Aqui na UFG com poesia, raspadinha e imãs de geladeira
Aqui a ideia foi fazer um coqueiro de poesia com o tubo e tiras de papelão
Aqui a imagem da raspadinha com a estrela premiada
Depoimento carinhoso da escritora paulistana Déa Paulino
Algo Novo (tamanho a5) - Capa em Papel Especial Metálico
Folha de rosto do Algo Novo era sugestivo papel altamente fumável
Produção 100% caseira, manual e autoral
Primeira versão da capa do Algo Novo foi com Colorset Laranja
Mas houve também uma tiragem com capa Colorset Verde Musgo
Ah sim, teve também uma edição com capa branca em papel fotográfico, bem linda.
Esses livrinhos chegaram em São Paulo, Porto Seguro, Teresina, Brasília, Rio de Janeiro, Curitiba.
Foi a minha primeira grande realização como editora artesanal independente.
Produção autoral e caseira
Essa guilhotina foi um investimento massa!
E eu tinha uma impressora muito boa
Foto Matheus Lamoço
Matheus Lamoço e seu livrinho
Lojinha no N Design Goiânia
Mini Marca Páginas e Capa de Pet
Coleção completa ;)
Lançamento do Algo Novo no Psiu Poético